A nossa família
Antonio Benthien nasceu em 26/05/1914, e foi batizado na catedral Diocesana de Lages tendo como padrinhos Euclydes ferreira Albuquerque e Elvira Ferreira Albuquerque, celebrante: Frei Justo Scheidajen OFM, pároco Francisco Topp, Morava com seus pais Waldemar e Honorata, e seus irmãos quando tinha dois anos de idade sua mãe veio a óbito no parto de seus irmão mais novo, deixando seus filhos todos pequenos aos cuidados dos irmãos. Severiano e Emília eram solteiros e cuidaram de Nico como filho único com todos os mimos, aprendendo a lida do campo junto com seus primos, netos do Polydorio que moravam naquela localidade.
Antigamente havia um hotel nas pedras brancas, onde era a parada dos tropeiros que ali paravam para dar águas aos animais, e foi assim que conheceu a Izaltina.
Nico estava com 27 anos quando casou-se com Izaltina, tendo como testemunha desse enlace, Rufino Figueiredo e Adriano Almeida e respectivas esposas, vindo então a residir nas pedras brancas onde nasceram seus filhos.
Severiano e Emília já estavam com idade avançada Olinda já tinha falecido, resolveram via para lages para seus filhos estudarem.
Antonio Benthien sempre foi um pai que pensou no bem estar da família, foi um dos sócio fundadores do clube excursionista princesa da serra, Clube da cidade na época 1954, Teve um mercadinho na frente do Tamoio, onde seus filhos ajudavam como cacheiros, teve varias casas de aluguél, gostava de jogar 66 (canastra)
Cuia de Chimarrão pertencente ao meu pai, Antonio Paes Benthien (Nico), Cuia esta usada sempre nas mateadas na venda do seu Américo Sabatini.
Estes pratos foi um dos últimos presentes que meu pai ganhou de sua irmã, Carmelita quando veio visita-lo em Lages, pouco antes de falecer.
Este relógio de corda também foi de meu pai.
Reunião da família Benthien em 19/06/1982
apos a falta de nossa mãe, foi feito uma reunião de família. Feito um levantamento dos imoveis , moveis e utensilio domésticos, para ver quem tinha interesse em alguma coisa, diminuía a sua parte e pagaria a parte que caberia aos demais, graças a deus tanto da parte doa Paes de Farias, como dos Arrudas meus pais receberam, o quinhão que lhes correspondia na parte da herança dos nossos avos.
Não ficamos ricos, mais deu para sobrevivermos e criarmos nossos filhos.
Eles fizeram sua parte mais acredito que a maior herança e a educação respeito e amor ao próximo.
E cabe a nos passarmos para nossos filhos netos e bisnetos
